FRED JORGE


 (Texto de Carla Furlan, a partir do Livro "Cronologia Tieteense", de Benedicto Pires de Almeida e informações extraídas da internet) (Vídeos: Youtube)

Nasceu em Tietê em 31 de maio de 1924, filho de Jorge Jabur Abdala e de D. Faride Abdala, em uma casa da Rua do Comércio.
Cursou o primário no grupo escolar "Luiz Antunes" e o Normal e Colegial na antiga Escola Normal "Plínio Rodrigues de Moraes". Recebeu o diploma de professor primário em 20 de dezembro de 1944.
Mudando-se para São Paulo, a fim de iniciar sua carreira, ingressou na "Rádio São Paulo", onde, dentro de pouco tempo se firmou como novelista, gênero que estava em início e publicou, naquele tempo, fantasias denominadas "Cartas de Amor", publicadas em três volumes.
Viajou para os Estados Unidos e lá permaneceu durante um ano, concluindo o curso de inglês. Era a época em que o Rock nascia e entusiasmado com aquelas músicas ao retornar a São Paulo, tornou-se "versionista" da música moderna americana, traduzindo para o português os grandes sucessos musicais dedicados à juventude, o que o levou a conquistar vários musicais dedicados à juventude, troféus e "discos de ouro".
Foi também, produtor de televisão do Canal 7, da Rádio Record e detentor do importante prêmio "Roquete Pinto" como melhor versionista de 1964.
O auge de seu sucesso como compositor se deu nos tempos da Jovem Guarda, quando suas versões se tornaram uma verdadeira febre.
Alguns de seus sucessos:

                              ESTÚPIDO CUPIDO   


                              BANHO DE LUA


                                          DIANA



Durante a Jovem Guarda foi amigo de grandes artistas da época, como Roberto Carla, Angela Maria, Moacyr Franco, Sérgio Reis, entre outros.
Muitos destes amigos vinham com ele até Tietê, especialmente Roberto Carlos, que realizou um show beneficente no Campo do Comercial além de receber o título de Cidadão Tieteense.
Foi, também, jornalista profissional.
Teve vários livros publicados na série popular, destacando-se dentre eles "Vida de São Judas Tadeu" e "Vida de Arigó".
No fim de sua vida, voltou a Tietê, onde faleceu em outubro de 1994.

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